Para assinalar os dias 3 de dezembro (dia internacional da pessoa com deficiência) e 4 de janeiro (o nascimento de Louis Braille) foi explorado, na BE, por todas as turmas O livro negro das cores, de Menena Cottin e Rosana Faria, autoras venezuelanas, traduzido por Miguel Gouveia e editado pela Bruaá em 2009. Depois de uma breve introdução ao tema da diferença e da explicação de quem foi Braille e do seu grande contributo para os cegos, mergulhámos na magia deste livro que nos mostra a beleza da perceção do mundo através dos nossos sentidos. Convida-nos a reflectir sobre como será o mundo para quem não vê.
Esta grande obra obriga-nos a reformular esse mundo através dos seus cheiros, sabores, texturas, sons; obriga-nos a recriar, de forma imaginativa, as coisas que nos envolvem. Um livro que nos lembra que há sempre mais para além do que vemos, um livro para redescobrir a riqueza sensorial do nosso corpo e determo-nos na beleza oferecida por essa sensibilidade.
Com os olhos vendados acariciámos este livro na tentativa de o descobrir, só com as mãos.
De seguida, ouvimos a história do Tomás que é um menino diferente mas que nos ensinou muito.
Depois, e com base no código Braille escrevemos o nosso nome.
Por último e na posse da letra, ouvimos e cantámos a canção É tão bom ser diferente.
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